terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Epístola - Fevereiro de 2006


PALAVRA VIVA:

“Ouve, ó Deus, o meu clamor; atende à minha oração.”

Livro de Salmos 61:1

No primeiro versículo do Salmo 61, Davi suplicava que Deus ouvisse sua oração. Com certeza ele passava por um momento difícil, mas sabia ele que havia um Deus tremendo que era seu socorro bem presente na angústia (Sal. 46:1;121: 1); um Deus que não é surdo para que não possa ouvir e não tem a mão atrofiada para que não possa abençoar (Isa. 59:1). Você sabe o que é oração? Talvez você ache que é necessário decorar diversas orações prontas. Não! Deus não quer ouvir repetições que não expressam o que queremos (Mat. 6:7). Deus sabe o que Lhe pediremos (6:8), mas quer ouvir isso de nós! Por isso, ao orar, dobre seus joelhos, abra seu coração e fale com Deus Pai, agradecendo-lhe por tudo que tem feito em sua vida, rogando-lhe o perdão por seus pecados e pedindo o que quiser, crendo, em nome de Jesus sempre, e recebereis (Mat. 21:22). Assim deve ser sua oração. Que Deus te abençoe, em nome de Jesus. Amém.

“Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”

I Timóteo 2: 5

Conhecidíssima passagem bíblica, onde o Apóstolo Paulo instruiu a Timóteo em sua primeira epístola a este sobre a questão da mediação entre Deus Pai e a humanidade. Nesta época, começaram a surgir as heresias sobre a mediação (intercessão) entre homens e Deus: os gnósticos* propagavam que os anjos faziam o papel de intercessores (mediadores), e que os homens só poderiam ir a Deus por meio deles. Como vimos, o gnosticismo foi varrido do seio da Igreja no primeiro século da Era Cristã. Todavia, não demorou muito, e mais uma heresia foi propagada sob capa de verdade divina dentro da Igreja: era o ensinamento de que Maria, mãe de nosso Salvador, seria uma intercessora, mediadora, advogada junto a Cristo; a qual poderíamos recorrer sempre que precisássemos. A Igreja Romana tem este dogma com Artigo de Fé. Mas a questão é: há na Bíblia Sagrada (infalível fonte da Verdade!) algo que respalde (apóie) que Maria é co-intercessora, co-mediadora, co-advogada e até, co-autora da salvação? A resposta é (me corrijam se estiver errado!) um enfático NÃO! Bom, suponhamos que ela (Maria) fosse mediadora; ela teria que está em milhões (quiçá bilhões) de lugares ao mesmo tempo, para ouvir as orações de seus filhos. Isto só seria possível se ela tivesse uma característica exclusiva de Deus: a onipresença (Sal. 139:5,7-12). E isto sabemos que nenhum homem ou mulher tem! Ademais, se quisermos ir ao Pai, temos que ir unicamente pelo Filho (João 14:6), que é nosso Intercessor (Rom. 8:34), Único Senhor (I Cor. 8:5,6), Único Mediador (I Tim. 2:5) e Único Advogado (I João 2:1). Ah, sim! Não era necessário, mas farei menção de um fato: não é preciso ser um grande matemático para saber que não há mais de um meio, logo para termos alguém entre nós e Deus, teríamos que escolher entre o Senhor Jesus e Maria. Como a Palavra de Deus diz que não podemos servir a dois senhores (Mateus 6: 24), eu fico com o Homem da Cruz! Que Deus, em Sua infinita misericórdia, te abençoe.

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* Para saber mais sobre gnosticismo, vide edição de Janeiro de 2006.


“Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”

Romanos 8:18

Paulo, o doutor dos gentios, tinha uma vívida esperança: a vida do porvir, ao lado de Cristo. Isto o consolava, o confortava, mesmo em meio às tribulações que advinham da perseguição do Evangelho. Se esperarmos nesta vida somente, somos os maiores dos miseráveis. Uma coisa sempre confortou os cristãos em todas as épocas e lugares: a promessa de vida ao lado dAquele que é fiel para cumprir com Sua Palavra! Deus é fiel!


O século XIX foi o cenário do surgimento de algumas seitas ditas evangélicas, dentre as quais, podemos citar: a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon), a Igreja Adventista do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová. A igreja Mórmon foi fundada em 1820, por Joseph Smith; a igreja Adventista foi fundada por William Miller no ano de 1843; e a Sociedade Torre de Vigia (organização das Testemunhas de Jeová) foi fundada por Charles Taze Russell, em 1884. Joseph Smith afirmava que a Igreja do Senhor estava “desviada”, e que ele, segundo uma revelação do próprio Deus, “seria o restaurador” da Igreja na Terra. Seus seguidores crêem, dentre tantas aberrações doutrinárias, que há placas de ouro com escritos que deram origem ao “Outro Testamento de Jesus Cristo”. Onde se encontram essas placas? Nem eles mesmos sabem! Sobre o Outro Testamento, Paulo nos disse que rejeitássemos qualquer evangelho diferente do que já conhecemos (Gál. 1:8,9). O fundador do Adventismo, William Miller, ficou conhecido por calcular (é óbvio, equivocadamente!) a Volta de Cristo. Mais tarde, a profetisa Helen White disse ter tido uma revelação, na qual Deus mostrava a obrigatoriedade de se guardar o sábado, como na Lei. A partir desse momento, o movimento passou a ser conhecido como Adventismo do Sétimo Dia. Sobre a vinda de Cristo, nem Ele mesmo nem os anjos a sabem, mas somente o Pai (Mat. 24:36). Quanto à guarda do sábado, não somo mais obrigados a cumpri-la (Colos. 2:16; Rom 7:6). Charles Russell já havia sido adventista, mas por discordar com algumas crenças da seita, saiu do movimento para fundar a Sociedade Torre de Vigia. Russell profetizou a volta de Cristo para o ano de 1914. Como o fato, é claro, não se deu, re-marcou o evento para o ano seguinte. Com seu falecimento em 1916, Joseph Rutherford o sucedeu, remarcando as datas para 1918, 1920, 1925 e 1942 (ano de seu falecimento). Nathan Knorr, seu sucessor, anunciou que Jesus voltaria em 1975. Não preciso nem dizer que isso não se deu. Além dessas frustradas profecias (que eles fazem questão de esquecer!), os jeovitas não crêem na Trindade Santa e acham que Jesus é um deus inferior ao Pai em poder. Será que isso não caracteriza politeísmo*? Estranho, não? Bem, o fato é que não devemos aceitar “outro(s) evangelho(s)”, guardar por obrigação o sábado ou aceitar que Deus e Jesus não são Um! Não aceite estas que, com certeza, são doutrinas de demônios (I Tim. 4: 1). Cuidado!!!

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* Crença em mais de uma divindade.


O Aurélio define perdão como “remissão de pena”. Como vimos na edição anterior, o pecado (transgressão) nos afasta de Deus, mas Ele não deseja que esta situação perdure; por isso, graciosamente, nos concede seu perdão, mediante nosso arrependimento. No AT, perdão significa o pecado sendo içado (levantado) e retirado de alguém. Mas, sendo Deus Santo, não tolerando o pecado, por que Ele perdoa o pecador? A resposta é simples: Deus, apesar de não gostar do pecado, ama o pecador. Além disso, Ele sabe que não há homem sobre a face da Terra que se justifique. Por isso o perdão de Deus deve ser encarado e recebido com gratidão e temor, pois nossas transgressões devem ser punidas (Sal. 130:3,4). Vale salientar ainda que o perdão no AT era obtido mediante o sacrifício com sangue (Lev. 17:11). Não devemos esquecer também que Deus é “perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-se e grande em bondade” (Neem. 9:17). No NT, o perdão divino é associado à cruz (Efés. 1:7; Mat. 26:28). O sacrifício do Cordeiro Imaculado de Deus suprimiu a necessidade de sacrificar animais para se obter a expiação (perdão) pelos pecados, conforme visto no AT.Como nenhum homem é digno do perdão divino, ele o é concedido pela infinita graça de Deus (I João 1:9). As Sagradas Escrituras nos ensinam que, assim como experimentamos o gracioso perdão do Pai, devemos também perdoar sinceramente os outros (Luc. 6:37; Colos. 3:13). Não é fácil! Mas o Espírito Santo que nos foi concedido nos ajuda nesta tão importante missão: perdoar! Cabe ainda lembrar uma coisa: nos, os que aceitamos a Cristo, somos filhos (João 1:12) de um Deus que, como já comentado, é Santo e não suporta o pecado. Como nos diz Sua Palavra: Deus é amor, mas é um fogo consumidor (I João 4:8b; Heb. 12:29). Portanto, devemos pedir graça para nos portarmos de forma santa em Sua presença. Que Deus nos ajude em nossa caminhada.

Na próxima edição, veremos a graça divina.

JOÃO BATISTA

Nascido cerca de 7 a.C., filho de um casal idoso, o sacerdote Zacarias e sua esposa Isabel, viveu até a idade adulta no deserto da Judéia (Lucas 1:80), onde recebeu a sua chamada para ser profeta cerca de 27 d.C. (Lucas 3:2). Dentro de pouco tempo ganhou ampla fama como pregador que conclamava ao arrependimento nacional. As multidões iam ouvi-lo, e muitos dos seus ouvintes foram batizados no Jordão confessando seus pecados. Condenava a ordem estabelecida (Lucas 3:9) e repreendia os líderes religiosos. Ansiava pela chegada do Salvador vindouro, cujo ministério seria o batismo com o Espírito Santo (Lucas 3:16). Entre os que foram até João pedir batismo, estava Jesus, a quem João saudou claramente como o Salvador vindouro (João 1:35, 36), embora mais tarde na prisão tenha começado a duvidar (Lucas 7:18-23). Parece que João deixou o vale do Jordão por algum tempo a fim de trabalhar numa região dos samaritanos (João 3:23). Depois, voltou ao território de Herodes Antipas. Herodes o encarcerou por ser líder de um movimento perigoso e ter publicamente denunciado seu segundo casamento. Poucos meses depois, foi decapitado (Marcos 6:14-28). No NT, João é apresentado como o precursor* de Cristo. Na avaliação de Jesus, era o Elias prometido em Malaquias 4:5 (Marcos 9:13) e o último e o maior dos profetas (Lucas 16:16). Os discípulos de João Batista permaneceram juntos como grupo durante algum tempo depois da sua morte (cf. Atos 19:1-4).

Fonte: Dicionário Bíblico Vida Nova / editor: Derek Williams; Tradução: Lucy Yamakami... [et al.]. – São Paulo: Vida Nova, 2000. p 189-190.

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*Aquele que vem antes de alguém.

Série especial:

Toda Palavra tem poder...


»O construtor do navio Titanic. Na ocasião em que foi construído, apontaram-no como o maior navio de passageiros da época. No dia de entrar em alto-mar, uma repórter fez a seguinte pergunta para o construtor: “O que o senhor tem a dizer para a imprensa concernente à segurança do seu navio?” O homem, com um tom irônico, disse: “Minha filha, nem se Deus quiser, Ele tomba o meu navio!” O resultado foi o maior naufrágio de passageiros no mundo.

»Bon Scot. Ex-vocalista do conjunto AC/DC, cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase: “Don’t stop me... I’m going down all the way, on the high way to hell.” (Não me impeça… vou seguir o caminho até o fim, na auto-estrada para o inferno.). No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scot foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito.

(Cont. no próxima)


A BORBOLETA


Certa vez, um homem que caminhava pelo jardim, avistou um casulo; o mesmo tinha uma pequena abertura. O homem, curioso, sentou-se próximo ao casulo para observar. De lá de dentro, apontava uma das asas da borboleta, que logo se libertaria daquela câmara. O homem, em sua expectativa e impaciência, começou a alargar a abertura do casulo para ajudar o pequeno ser a sair de lá. Após rasgar completamente o casulo, a borboleta estava livre, porém suas asas continuavam engelhadas e, por isso, ela não podia voar. Isso entristeceu deveras aquele homem, que só tentara ajudar a borboleta a se libertar.

O mesmo ocorre conosco: o casulo representa as dificuldades que enfrentamos na vida; e quanto maiores são as dificuldades, mais apertado é o casulo para que possamos fortalecer as asas da fé e assim rompermos nosso casulo. Se Deus agisse como aquele homem – nos facilitando tudo –, seríamos como aquela borboleta: raquítica, que conseguia alçar vôo. E Deus quer justamente o contrário: que levantemos vôo com as asas da fé.

Você sabia?

»A tradução grega da palavra Bíblia significa livros. Seu tempo de com-posição durou aproximadamente 1600 anos, com um total de 40 autores aproximadamente. Possui 66 livros, divididos em Velho Testamento – com 39 livros – e Novo Testamento – com 27 livros, assim classificados:

Históricos – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

Poéticos – Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cânticos dos Cânticos.

(Continua na próxima edição!)

Fonte: Internet.

Testemunho:

“O segredo é louvar”

Este é um testemunho deste que vos escreve. O mesmo se deu no início de 2002:

Deus abriu quase que simultaneamente, duas portas de emprego: primeiro no Colégio Ideal (fevereiro de 2001) e depois no Colégio Estadual de Belém – CEB (em março). Como aquele ano (2001) era o meu primeiro ano no CEB e eu era (e sou) protêmpore (contratado), fiquei, não nego, receoso de não continuar lá no ano seguinte. Como já relatado em outra edição, eu aceitei a Cristo em julho de 2001. Quando chegou janeiro de 2002, fomos certo dia ao colégio, um colega e eu, para sabermos se permaneceríamos ou não no colégio. Lá, uma colega (hoje de maior estima ainda!) disse a meu colega que o caso dele estava resolvido; quanto ao meu, bem, seria mais difícil. Aquilo foi como um impacto em mim, pois via a possibilidade de perder meu emprego. Naquela manhã ensolarada, quando toda criação louvava em esplendor ao Criador, eu voltei para casa abatido, sem nenhum motivo para me alegrar – era isso o que o inimigo queria: me ver triste! Quando cheguei em casa, minha mãe me perguntou como ficaria minha situação e eu lhe respondi que não tinha muitas chances. Ela me disse que era para eu confiar em Deus, que tudo daria certo – e olhe que ela ainda não era crente na pessoa de Jesus, pelo que louvo a Deus por me dar tão grande presente! Daí, após um banho (Acreditem! E nem era sábado), fui para o quarto, coloquei o CD de Lauriete e me deitei na rede. No primeiro hino, O segredo é louvar, Deus já começou a falar tremendamente comigo, pois há um trecho que diz: “O segredo é louvar em meio às lutas”.Quanto mais o hino tocava, mais eu chorava! Eu quero te dizer uma coisa, amado(a): o SENHOR Deus ouviu minhas lágrimas! E para honra e glória do nome Santo do Senhor, lá estou até hoje, pois Deus é fiel, ainda que eu seja infiel para com Ele! Louvado seja Deus, em quem devemos unicamente confiar!

Medite em:

“Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre”

Salmos 125:1


“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”

I João 2:15

TEMA: O Jovem x As Festas

Com este versículo poderia se pregar sobre vários assuntos além do que agora é discutido. Bem, o fato é que vivemos numa época em que tudo é “normal”: se drogar, se prostituir, se relacionar sexualmente antes do casamento etc.etc. Todos sabemos que tais atitudes se chocam diretamente com a vontade de Deus. E está cada vez mais difícil para o jovem dizer que não concorda com estes comporta-mentos, porque aí será taxado de “quadrado”, “careta”, “atrasado”, sofrendo pressão de seus colegas. E o que dizer das festas de hoje? Bebidas à vontade consumidas por adolescentes e, muitas vezes, por pré-adolescentes; drogas de toda sorte, principalmente nas festas conhecidas como raves. Mas, e se jovem for a estas festas só para se divertir, não beber álcool nem consumir outro tipo de droga? Responde-se este questionamento com outro: que edificação encontramos nas festas de hoje? Nenhuma! O jovem estará se assentando “na roda dos escarnecedores” (Sal. 1:1), o que com certeza não agrada ao nosso Deus! O Apóstolo João estas palavras divinamente inspiradas, provavelmente já bem próximo de sua morte. “É muito fácil para uma pessoa idosa aconselhar!”, você pode estar pensando. Contudo, considere o fato de que João era o apóstolo mais novo de Jesus. Muitos afirmam que ele era adolescente quando se encontrou com Cristo e, portanto, sabia como ninguém como é lidar com as paixões do mundo. Então, é pecado ir a toda festa? Claro que não é! Mas, a que tipo de festa? Deve ser esta a pergunta. O Senhor foi a um casamento, onde realizou Seu primeiro milagre publicamente (João 2:1-12). Jesus, por acaso, se embriagou alguma vez? Não! Claro que não! O jovem, como qualquer pessoa, deve ter sua vida social, mas deve saber entrar e sair dos ambientes. Sabemos que é muito difícil, mas vale a pena rejeitar os “pratos” que o inimigo nos oferece, pois “pois o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (I João 2:17).


Jesus é + Q D +!

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