sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Epístola - Dezembro de 2005

PALAVRA VIVA:

“Nisto se manifestou a caridade [amor] de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.”

I Epístola Universal do Apóstolo São João 1:35


A maior expressão de AMOR (caridade) já feita por algum homem na Terra, por mais nobre que possa parecer, não se compara nem de longe à que Deus nos fez: entregou Seu Único Filho nas mãos dos pecadores para por eles ser maltratado, humilhado, desprezado, crucificado e morto, tendo como propósito levar sobre Si nossas dores e enfermidades (sobretudo o pecado) e nos trazer por meio deste grande, singular e suficiente sacrifício, a tão almejada paz (cf. Isaías 53:4,5). Glória a Deus por isso! Por isso não aceitamos (falo dos verdadeiros cristãos) que alguém mude o foco do Cristianismo, que é o próprio JESUS, para alguém que sequer morreu no meu e no teu lugar, com o intuito de perdoar nossos pecados. Só a Ele toda honra, toda glória e todo o louvor, porque foi o Único que nos amou primeiro e teve a coragem de enfrentar a cruz do Calvário! Aleluias! É a Ele somente que devemos venerar! Obrigado, Jesus!



REFLEXÃO:

“E respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer,será chamado Filho de Deus.”

Lucas 1:35


Neste mês de dezembro comemora-se o nascimento de Jesus (sobre a data, é feito um breve estudo na seção Epístola Histórica desta edição). Há mais de dois mil anos, Deus, para cumprir Seu projeto de redenção da humanidade, escolheu uma jovem virgem para nela gerar, pela ação de Seu Santo Espírito, Aquele que viria a ser o Salvador deste mundo, o que foi predito pelo profeta Isaías (7:14;9:6). A jovem virgem era Maria, que ficou atônita com a idéia de gerar um filho sem conhecer homem algum. Mas que não duvidou da ação maravilhosa de Deus, antes obedeceu-Lhe. José, seu noivo, quando soube, não quis aceitar, mudando de opinião apenas quando o anjo do SENHOR lhe apareceu em sonho. Pela Lei de Moisés, Maria poderia ser apedrejada por se achar grávida antes do casamento (cf. Deuteronômio 22:23,24). Mas Deus é fiel para cumprir com o que promete! Concluída a gestação, Maria deu à luz ao nosso Salvador. Relata a Bíblia que três reis magos vieram do Oriente para adorar ao menino que acabara de nascer,sendo guiados por uma estrela. Estes Lhe trouxeram ouro, incenso e mirra (veja seu significado em Você sabia?). Nosso Salvador foi o Unigênito (único filho) de Deus (cf. 3:16) e o primogênito (primeiro filho, filho mais velho) de Maria, que conheceu José, seu esposo, após dar à luz a Jesus (Mateus 1:25; Lucas 2:7), tendo com este outros filhos e filhas (cf. Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; 6:3; Lucas 8:19-21; João 7:3-5, com ênfase no v.5; Atos 1:14; Gálatas 1:19). Jesus é o verbo que no principio estava com Deus (Gênesis 1:26 – aqui, note-se o verbo no plural: “façamos”, indicando mais de uma pessoa; João 1:14). O ministério terreno de Jesus foi concluído com Sua crucificação no Calvário, para remissão dos pecados daquele que nEle crê (Romanos 10:9,10), seguida de Sua ressurreição ao terceiro dia (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-10) e de Sua ascensão aos céus (Atos 1:9-11). Glórias a Deus! E Ele mesmo virá para buscar Sua Noiva – a Igreja --, arrebatando-a da Terra (I Tessalonicenses 4:15-18). Cremos nesta promessa e nAquele que é fiel para cumpri-la. Aleluia!



MEDITE NA PALAVRA:

“Elevo os meus olhos para os montes, de me virá o socorro?”

Salmos 121:1


Se em Deus não esperarmos nosso socorro, em vão viveremos nossa vida. Por que confiar num Deus que nunca vimos? Simplesmente, porque Sua essência é o AMOR (I João 4:8). Sabemos que não vemos o amor, mas o sentimos, deduzindo assim sua existência. Da mesma forma, só podemos conhecer a Deus se amarmos uns aos outros.



EPÍSTOLA HISTÓRICA:

A Criação do Dia de Natal


A festa mais popular do Cristianismo ocidental (romano) começou a ser comemorada entre os anos 325 e 354 d.C. Antes desta data, não se tem registro histórico (nem tampouco nas Escrituras) de comemoração do nascimento de Jesus: o Natal. O que realmente se comemora – ou se preferir, rememora-se – é a morte de Cristo Jesus (sobre este aspecto do Natal, nos aprofundaremos na seção Uma palavra...). O que poucos sabem é que suas raízes são pagãs, ou seja, não têm nenhuma relação com Deus ou com Sua Palavra. Como assim? A História atesta que 2000 anos antes de Cristo já se comemorava o Natal – talvez não com este nome, mas com o mesmo sentido. Ninrode, bisneto de Noé (cf. Gênesis 10:8), era um homem distanciado de Deus (seu nome deriva do hebraico marad, que significa aquele que se rebelou, rebelde). Ele mantinha relações com sua mãe, Semírames. Após sua prematura morte, sua mãe-esposa começou a afirmar que nascera um grande pinheiro da noite para o dia, de um tronco seco. A mesma dizia que no dia de seu aniversário, Ninrode (sob forma de espírito) visitava a árvore e deixava presentes nela (notou alguma semelhança?). Semírames enfeitava o pinheiro todo ano, aguardando a volta de seu filho-esposo (e agora, notou?). Semírames passou a ser tida como a “Rainha dos Céus” pelos babilônios, e Ninrode passou a ser adorado também como o “Divino Filho do Céu”. Nasce aí também a idéia principal do presépio: a mãe e o menino (ou a Virgem e o menino). Da antiga Babilônia, de onde provém este relato, várias culturas o assimilaram em seu folclore, modificando apenas os nomes das divindades. No Egito, Ísis e Osíris; na Ásia, Cibele e Deois; na Roma pagã, Fortuna e Júpiter; dentre outros, todos praticados antes do nascimento de Jesus. Quanto à data da comemoração desta festa (não é coincidência!), é o dia 25 de dezembro. A mesma data era lembrada pelos romanos como o dia do nascimento do deus Sol Invicto. Anos mais tarde, a Igreja Romana assumiu esta data como o dia do nascimento de Jesus, já que não se sabia qual o dia exato, além de que ficava “mais fácil converter” os pagãos ao Cristianismo. Isto é atestado pelos registros históricos e infelizmente comprova a origem pagã do Natal, que mascarada pelo Cristianismo, oculta seu verdadeiro sentido (Se você deseja saber mais sobre o tema, visite o site www.uol.com.br/bibliaworld/igreja/natal/origem). “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Que Deus te abençoe!



UMA PALAVRA:

Natal


Diz o Aurélio que Natal é o dia em que se comemora o nascimento de Cristo (25 de dezembro). Verdadeiramente Jesus nasceu nesta data? E quanto à comemoração do Natal, é correta sua prática? Vamos tentar responder a estas perguntas que têm sim, muita relevância. A respeito do dia – 25 de dezembro -, sabe-se com certeza que Jesus não nasceu nele, pelo simples fato de nesta época nevar em Israel! E o evangelista Lucas relata que havia pastores guardando seu rebanho em vigília, de noite (cf. Lucas 2:8). Bem, não há pasto na neve que dê para ser consumida, há?! O fato é que havia uma festa em comemoração ao nascimento do deus pagão Sol Invicto, que ocorria justamente no dia 25 de dezembro! (Para maior aprofundamento, ver site anteriormente citado) Como não se sabia com exatidão o dia do nascimento de Jesus, resolveu-se, por decreto da Igreja Romana, que se deveria comemorá-lo na data por ela estabelecida, para com isto ganhar também a “simpatia” dos praticantes desta festa pagã. Na verdade, o que se fez foi ocultar uma festa pagã sob o pretexto de se comemorar o nascimento de Cristo (há quem arrisque que o provável período do nascimento de nosso Salvador tenha sido durante o mês de setembro). Então, se comemorar o Natal é errado? Absolutamente, não! Isto é uma questão extra-bíblica, ou seja, está fora da Palavra, sem, contudo, se chocar com ela. O que se sabe é que não há registro de tal comemoração pela Igreja de Cristo nos primeiros séculos. O que sempre se fez foi rememorar a morte do Senhor, por meio da Santa Ceia (cf. I Coríntios 11:23-33, com ênfase no v.26), realizada mensalmente, como está na Bíblia, nas igrejas evangélicas.O problema não é o motivo da comemoração – longe disso! –, mas sim a data! Como comemorar o aniversário de Jesus no mesmo dia do nascimento de um deus pagão? Não há como ficar passivo diante desta realidade. Sem contar o fato de que os “símbolos” natalinos têm origens duvidosas: a árvore de Natal enfeitada com presentes era desta forma arrumada por Semírames, mãe-esposa de Ninrode, para aguardá-lo desde que este morrera (ver seção Epístola Histórica); o presépio tal qual conhecemos já era encontrado em várias culturas muito anteriores a Cristo; o Papai Noel, que traz presentes, deixando-os próximos à arvore de Natal (à semelhança do que fazia Ninrode, segundo Semírames), sofreu modificação na aparência, feita pela Coca-Cola, que começou a usá-lo como “símbolo natalino” em suas campanhas publicitárias, a partir da década de 1930. Diante do que foi exposto, posso eu, como cristão, comungar com este “espírito natalino”, que não passa de uma fachada do sistema babilônico que domina este mundo que jaz no maligno? (cf. I João 5:19) Não!!! Que o Senhor te oriente, para que não sejas condenado com o mundo (ver I Coríntios 11:32).



PERSONAGEM BÍBLICO:

JESUS


Este, sem dúvidas, é o maior nome de toda a humanidade, tanto é que dividiu a História em duas partes: antes e depois dEle. Jesus nasceu em 3 a.C., na cidade de Belém da Judéia, por ocasião de uma viagem que seus pais terrenos, José e Maria, fizeram àquela cidade para serem recenseados (ou seja, contados entre o povo judeu), por ordem do rei Herodes. Sabendo do nascimento do Messias, o mesmo rei, Herodes, ordenou que todos os recém-nascidos meninos fossem mortos. Contudo, José e Maria conseguiram fugir para o Egito, de onde retornam quando Jesus está com 12 anos. Jesus cresceu e tornou-se um homem, saindo de sua casa aos 30 anos de idade para pregar a Palavra daquEle que O enviou (essa era a sua missão). Durante seu ministério, Jesus operou vários milagres (entre eles, curas, libertações e até ressurreição de mortos). Vendo tudo isso, os sacerdotes judeus, temendo que as idéias revolucionárias daquele homem surtissem efeito, o acusaram de se proclamar o Messias* (um crime naquela época). Obviamente não viram em Jesus o Enviado de Deus, predito pelos profetas. A partir daí, planejaram a prisão e morte (por crucificação), o que acabou se efetuando pelos romanos, no ano de 30 d.C. Todavia, isto constava nos planos de Deus para a salvação da humanidade. Mas ao terceiro dia, Ele ressuscitou e subiu ao céu, onde está ao lado direito de Deus, intercedendo por nós (Romanos 8.34), sendo dessa forma nosso Advogado (I João 2.1). E um dia Ele voltará para levar consigo a Sua Igreja, a qual Ele comprou com Seu precioso sangue, sofrendo dores indescritíveis na cruz do Calvário. É nisso que está depositada a confiança de todo cristão, pois o mesmo que prometeu é fiel para cumpri-lo. Ele pagou esse preço por mim e por você, pois nós não tínhamos condições de fazê-lo, porque o desejo do Todo-Poderoso não é que todo homem se perca, masque se salve. Nisso Ele prova Seu imenso Amor (João 3.16). Aleluia!
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*Assim como hoje, naquele tempo não eram raros aqueles que se diziam o Messias.



MEDITE NISSO...

“Mensagem de Deus”


Conta-se que na época da colonização dos EUA (colonização esta feita por evangélicos), havia uma família cujo pai era um homem ateu. Na noite de Natal daquele ano, sua esposa e filhos se arrumam para ir ao culto; eles o convidam, mas este não aceitou o convite, preferindo ficar em casa, tomando vinho à beira da lareira, naquela noite gelada. Eles foram e o homem ficou em casa. Passado algum tempo, quando já estava perto do fogo bebendo seu vinho, ele escutou um barulho de vidro estilhaçando. Quando correu para a sala ver o que era, tal foi sua surpresa: um bando de passarinhos voava em direção à vidraça da janela, tentando escapar do frio daquela noite, chocando-se com ela e morrendo em seguida. Desesperado ao ver tal cena, o homem não hesita em sair pela porta da casa, gritando para que os passarinhos viessem e entrassem por aquela porta, para assim não morrerem ao se chocarem com a vidraça. Entretanto, caiu em si e percebeu que não adiantaria se esforçar chamando os passarinhos para entrarem pela porta, já que não entendiam sua mensagem. “Se eu fosse um passarinho, eles me entenderiam”, pensou consigo aquele homem. Neste momento, ele ouve a pregação do pastor que vinha do templo, onde estavam reunidos os irmãos para cultuar a Deus. A mensagem era sobre como Deus se fez homem através de Jesus para que a humanidade pudesse entender a mensagem da salvação. Não deu outra, aquele homem percebeu que assim como ele tentara, em vão, chamar os passarinhos para se desviarem do caminho da morte certa e entrarem pela porta segura, Deus também se fez homem para que Sua mensagem fosse compreendida pelos homens, e estes se desviassem do caminho da perdição, vindo a ser salvo por Sua infinita graça. Tocado pelo Espírito Santo de Deus, aquele homem foi para o culto e naquela noite, entregou sua vida para Jesus. Aleluias!



TESTEMUNHO:

“Quem tem promessa de Deus, não morre antes que se cumpra”


O testemunho que se segue é um relato do que passou a irmã Valdete, minha irmã e crente no Senhor Jesus. O mesmo está escrito com suas palavras:

Eu estava em um culto na casa de uma irmã, quando a pastora que ministrava o culto orou sobre mim, e Deus lhe revelou que naquele momento, Jesus estava me dando um grande livramento (eu estava no 7º mês de gravidez). Tomei posse da vitória. Daquele dia em diante, só agradecia, pois imaginei que seria sobre a minha gravidez. Com oito meses de gravidez, a minha filha parou de se mexer. Fui ao médico para fazer todos os exames. Constataram que o coração dela estava parando, de 156 bpm* para 23 a 26 bpm. Naquele instante não me desesperei, pois tinha a certeza de que o Senhor estava comigo, e lembrei de Sua promessa! Resolveram fazer uma cesariana com urgência. Ao abrirem minha barriga, viram que minha filha estava com quatro voltas em volta do pescoço! Um dos médicos falou: ‘Como é que aquela criatura podia se mexer?’. Mais uma vez Deus estava – e está – presente na minha vida! Hoje para a glória de Deus, está com 1 ano e 8 meses, com muita saúde [Que o digamos nós!]. Desde que fiquei sabendo que esta grávida, entreguei a vida dela – pois é uma bela menina! – ao Senhor e falei para Deus que ela será uma grande missionária, junto com seu irmão. Hoje eu louvo a Deus pela vida dos meus filhos: Felippe e Amanda Vitória.”

Medite em: “Nos teus braços fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe” (Salmos 22:10).

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*bpm= batidas por minuto.


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